Você já gozou antes mesmo de tirar as calças? Ou durante o sexo oral? Então já entendeu que a tal da ejaculação precoce (EP) vai muito além do “menos de 1 minuto de penetração” que os livros dizem.
A verdade é que EP é gozar antes de você querer gozar, simples assim. E se você se identificou, calma: você não está sozinho.
Estima-se que até 30% dos homens já passaram por isso — e essa é uma estimativa conservadora. Em tempos de estímulo rápido e ansiedade nas alturas, o número pode ser ainda maior.
E não, isso não quer dizer que seu corpo é defeituoso. Muito pelo contrário.
Se olharmos para a biologia, gozar rápido foi, por muito tempo, uma vantagem evolutiva. Imagina o homem das cavernas, cercado de perigos, precisando garantir a linhagem rapidinho.
Mas hoje a gente já não vive fugindo de tigres-dente-de-sabre — e o sexo tem um novo propósito: o prazer.
E aqui entra o pulo do gato: seu pênis foi feito para aguentar. Anatomia não é o problema. O desafio é o condicionamento: seu corpo aprendeu a gozar rápido porque era o que você sabia lá atrás. Agora, o jogo é outro.
O bom é que o corpo aprende. E aprende até que bem fácil. Afinal, somos os primatas mais sexuais e mais duradouros. Um chimpanzé dura 7 segundos. Você, com treino, pode chegar a 20 minutos e ainda pedir bis.
Aliás, sabia que a média real de duração da penetração masculina é de 3 a 5 minutos? E que, nesse tempo, a maioria das mulheres nem chegou no aquecimento? Elas levam entre 14 a 20 minutos para atingir o orgasmo.
Se a gente parar pra pensar, o problema não é você gozar rápido — é vocês não gozarem juntos.
A saída? Aprender a controlar o próprio orgasmo. E quando isso acontece, não é só a cama que muda. Seu humor melhora, sua autoconfiança dispara, sua produtividade aumenta. Segurança sexual mexe com tudo: sua forma de se relacionar, sua criatividade, até sua ambição. Porque, sim: sexo é energia vital.
E aqui vai um recado importante: controlar o orgasmo não é só durar mais. É durar o suficiente pra sair do automático, experimentar, descobrir o que te excita de verdade.
Sexo precisa de novidade — e isso não significa sempre usar algemas ou posições malucas. Às vezes, só mudar a ordem das coisas já surpreende o cérebro, libera mais dopamina e transforma uma transa comum num espetáculo de prazer.
Se você está num relacionamento longo, provavelmente já se perguntou por que o começo era mais empolgante. A resposta está nos hormônios e na dopamina da novidade.
Quando a gente repete o mesmo roteiro, o cérebro não se empolga. Mas se tiver surpresas — por menores que sejam — ele entra em festa.
Pra isso, você precisa de tempo. E pra ter tempo, precisa controlar o orgasmo. Só assim dá pra criar experiências sexuais de verdade, sair do bê-a-bá, acessar outras camadas da sua sexualidade e, quem sabe, até descobrir fetiches ou desejos que você nunca imaginou que tinha.
Ah, e lembra: a mulher, apesar de ter mais dificuldade pra gozar, tem uma vantagem que você não tem — ela pode ter múltiplos orgasmos. Basta chegar no primeiro, que os próximos vêm com facilidade.
Então, se você conseguir durar até o primeiro, tem altas chances de virar o garanhão oficial da relação.
E se você está solteiro, tem vantagens nisso. Ter esse controle te dá repertório, segurança e liberdade pra experimentar com diferentes parceiras, entender o que funciona pra você, e até ajudar a escolher sua futura companheira com mais compatibilidade sexual.
Tatí Presser
Psicóloga e Sexpert
Quer aprender a vencer a ejaculação precoce e, mais importante, aprender a retardar a sua ejaculação?
Então adquira já o meu e-book “Controle Total: O Prazer Sem Pressa” e aprenda hoje como adquirir esse controle, mudando por completo a sua performance e principalmente elevando o seu prazer e o dos seus parceiros.