Alimentação e Libido: Como a Dieta Influencia no Desejo Sexual

A libido — ou desejo sexual — é um reflexo da nossa saúde física, mental e emocional. O que poucos sabem é que a alimentação desempenha um papel muito mais importante do que se imagina nesse contexto. A comida não apenas nutre o corpo, mas influencia diretamente hormônios, circulação sanguínea e até o humor — todos elementos fundamentais para o apetite sexual. 

Continua a leitura que nós vamos te contar a vida íntima tem tudo a ver com o que a gente come. 

Existe mesmo alguma ligação entre o que eu como e meu apetite sexual? 

Tem muito e é uma conexão mais direta do que parece. A libido está ligada a fatores hormonais, neurológicos e circulatórios — todos eles impactados pela nutrição. Uma alimentação que leva muitos ultraprocessados, açúcares refinados e gorduras saturadas pode até desequilibrar as produções hormonais. Nosso corpo se abastece do que comemos e a alimentação incorreta chega a afetar na produção de dopamina, que age no neurotransmissor envolvido no prazer 

Escolha sempre produtos naturais, ricos em vitaminas e minerais essenciais,  que ajudam a manter o desejo sexual em alta. Frutas, vegetais, oleaginosas e fontes de gordura boa (como o abacate e o azeite de oliva) são aliados importantes da saúde sexual. Também lembre de incluir opções boas quantidades de zinco, magnésio e vitaminas do complexo B. 

Fatores que contribuem para a perda de libido 

A perda de libido tem  vários motivos e a alimentação desequilibrada é apenas uma das possíveis causas. Outros fatores incluem: 

• Estresse recorrente: Eleva o cortisol, hormônio que inibe a produção de testosterona, essencial para o desejo sexual em homens e mulheres. 

• Sedentarismo: Reduz a oxigenação dos tecidos e contribui para disfunções circulatórias. 

• Consumo excessivo de álcool: Além de prejudicar o fígado, pode causar desequilíbrio hormonal e dificultar a ereção. 

• Sono de má qualidade: Dormir mal compromete a produção de hormônios como a testosterona e a melatonina. 

• Problemas de saúde não diagnosticados: Diabetes, hipertensão, depressão e desequilíbrios hormonais são vilões silenciosos da libido. 
• Tabagismo e obesidade: Prejudicam o fluxo sanguíneo e aumentam o risco de disfunção erétil. 

E como a nutrição pode ajudar na recuperação da libido? 

Felizmente, ajustar a alimentação pode ser um dos caminhos mais eficazes (e naturais) para recuperar o desejo sexual. Veja alguns nutrientes que fazem a diferença: 

• Zinco: Essencial para a produção de testosterona. Fontes: ostras, castanhas, carnes magras. 

• Magnésio: Participa da regulação hormonal e melhora a circulação. Fontes: espinafre, banana, sementes. 

• Vitamina B6: Atua no metabolismo da dopamina, relacionada ao prazer. Fontes: salmão, frango, batata-doce. 

• Arginina: Aminoácido que melhora o fluxo sanguíneo. Presente em nozes, amêndoas e chocolate amargo. 

• Ômega 3: Reduz inflamações e melhora a vascularização. Fontes: peixes gordurosos, linhaça e chia. 

Além disso, também tem como incluir alimentos pra esquentar a relação. Quem nunca ouviu uma história usando morangos, chocolate,  pimenta, mel e outras coisinha mais? Então se joga na ousadia e estimule os sentidos de um jeito prazeroso, dê um sabor diferente para momentos inesquecíveis. 

Quando devo me preocupar e o que fazer? 

É normal ter variações de libido ao longo da vida, mas se a falta de desejo sexual se torna persistente e afeta a qualidade de vida ou os relacionamentos, vale acender o sinal de alerta. 

Você deve procurar orientação profissional quando: 

• A ausência de libido se prolonga por semanas ou meses. 

• Existe dificuldade em sentir prazer ou alcançar o orgasmo. 

• Há sinais de ansiedade, depressão ou cansaço extremo associados. 

• Disfunções sexuais (como disfunção erétil ou secura vaginal) começam a aparecer. 

Nestes casos, a melhor orientação é buscar algum bom nutricionista para avaliar possíveis carências alimentares, além de acompanhamento médico com um urologista, gineco ou endocrino. Já falamos aqui em cima, mas é essencial estar bem com o lado psicológico.  

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